Recuperação de Pastagens: A Melhor Escolha para a Sustentabilidade e Lucratividade

November 8, 2024

Como investir na renovação de áreas degradadas pode transformar a produção e o meio ambiente



1, A Realidade das Pastagens no Brasil

2. Por Que Recuperar Pastagens?

3. Impactos Econômicos e Ambientais

4. Por Que Muitos Produtores Ainda Não Investem?

5. Tecnologias Eficientes e os Produtos da Agros Nutrition


1. A Realidade das Pastagens no Brasil


O Brasil possui uma vasta área de pastagens, totalizando 176,1 milhões de hectares, dos quais 164 milhões são cultivados e 12,1 milhões são nativos. No entanto, o cenário não é otimista: 62% das pastagens cultivadas estão em processo de degradação, com 34,7 milhões de hectares classificados como de baixo vigor. Isso significa que, em média, a taxa de lotação nessas áreas é de apenas 1,08 cabeça por hectare, quando o ideal seria de 1,27. Essa situação não apenas limita a capacidade de produção de carne e leite, mas também gera um impacto significativo na sustentabilidade do setor.


A degradação das pastagens resulta em perdas de até 40% na produção de forragem, levando os pecuaristas a expandirem suas áreas de cultivo para manter a mesma quantidade de gado. A combinação desses fatores não só prejudica a rentabilidade, mas também contribui para a erosão do solo e diminui a biodiversidade. A urgência de reverter esse quadro se torna clara, e a recuperação das pastagens emerge como uma estratégia crucial.


2. Por Que Recuperar Pastagens?


A recuperação de pastagens é um dos investimentos mais eficazes para produtores que desejam aumentar a rentabilidade e sustentabilidade de suas operações. Quando os pecuaristas renovam suas áreas degradadas, não apenas melhoram a produção de forragem, mas também garantem a qualidade do solo. Pastagens saudáveis podem elevar significativamente a capacidade de suporte do rebanho, permitindo que os produtores maximizem seu retorno econômico.


Além disso, a reforma das pastagens reduz a dependência de insumos externos, como ração e fertilizantes, que muitas vezes encarecem a produção. A adoção de práticas de recuperação ajuda a criar um ciclo de produção mais sustentável, onde os recursos naturais são utilizados de forma mais eficiente. Essa abordagem não só gera lucro, mas também promove um compromisso com a preservação ambiental, crucial para a imagem da pecuária moderna.


3. Impactos Econômicos e Ambientais


Recuperar pastagens traz ganhos ambientais importantes, como maior retenção de carbono, controle da erosão e incremento da biodiversidade. O aumento da cobertura vegetal contribui para a formação de um solo mais fértil e resistente, essencial para a produção agrícola a longo prazo. Esses benefícios ambientais não são apenas uma responsabilidade social, mas também se traduzem em vantagens econômicas, à medida que os produtores podem aproveitar incentivos e certificações ambientais.


Além disso, a melhoria na qualidade das pastagens resulta em uma maior eficiência na produção. Com pastagens saudáveis, os rebanhos consomem menos ração e produzem mais, resultando em economias significativas. Essa eficiência contribui para a competitividade do setor, colocando os produtores em uma posição mais forte no mercado.


4. Por Que Muitos Produtores Ainda Não Investem?


Mesmo com tantos benefícios, muitos pecuaristas hesitam em investir na recuperação de pastagens. A falta de incentivos financeiros e a visão de que a reforma exige um alto custo inicial são barreiras significativas. Essa perspectiva faz com que muitos considerem a reforma como um gasto, em vez de um investimento com retorno garantido ao longo do tempo.


Adicionalmente, a falta de familiaridade com as tecnologias disponíveis para a renovação das pastagens pode levar à resistência em adotar práticas inovadoras. Muitos produtores não recebem apoio técnico adequado, o que dificulta a implementação de métodos eficazes que poderiam transformar a qualidade de suas pastagens. Essa hesitação pode custar caro a longo prazo, limitando o potencial produtivo e financeiro das propriedades.


5. Tecnologias Eficientes e os Produtos da Agros Nutrition


Para superar essas barreiras, a Agros Nutrition oferece soluções inovadoras que tornam a recuperação das pastagens mais acessível e eficiente. Produtos como o FertEnraizador são projetados para estimular a saúde das raízes, promovendo uma base sólida para o crescimento da vegetação. O FertPasto, um fertilizante especial, garante que a pastagem receba os nutrientes necessários para se desenvolver de maneira saudável e robusta.


Além disso, o Núcleo Plus e o Convert Plus ajudam a balancear a dieta dos animais, maximizando a conversão alimentar, otimizando a eficiência biológica e aumentando o ganho de peso. Ao utilizar essas tecnologias, os pecuaristas não apenas melhoram a qualidade das pastagens, mas também otimizam a produtividade do rebanho. Essa combinação de produtos e estratégias é fundamental para transformar a pecuária em um negócio mais sustentável e lucrativo.



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Fonte:

https://portaldbo.com.br/revistadbo/recuperacao-e-renovacao-de-pastagens-degradadas/


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Contexto e principais diretrizes do projeto Mecanismo de financiamento e papel do FGO Benefícios para agricultores familiares e cooperativas Integração com programas agroflorestais e sustentabilidade Desafios, trâmite legislativo e perspectivas futuras Perguntas Frequentes (FAQs) A inovação tecnológica O Crédito Solar no Campo é um marco para o fortalecimento da agricultura familiar no Brasil. Recentemente, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que destina R$ 400 milhões do Fundo Garantidor de Operações (FGO) para apoiar a instalação de usinas solares cooperativas em áreas rurais. A proposta, de autoria do deputado Pedro Uczai (PT-SC) e relatada por Nilto Tatto (PT-SP) , tem como objetivo democratizar o acesso à energia renovável, reduzir custos de produção e aumentar a autonomia dos agricultores. Se aprovado pelo Senado e sancionado pela Presidência, o programa pode transformar a matriz energética rural, colocando o agricultor familiar no centro da transição energética sustentável . Mecanismo de financiamento e papel do FGO O funcionamento do projeto é simples, mas altamente estratégico: Os R$ 400 milhões funcionarão como garantia para empréstimos destinados à construção de usinas solares cooperativas. Os recursos terão validade de 18 meses após a sanção da lei. O acesso ao crédito será feito por meio do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). A energia gerada deve ser usada exclusivamente para as atividades agropecuárias dos cooperados. As condições de prazos, juros e regras específicas serão definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Esse mecanismo é importante porque diminui o risco para os bancos, tornando o crédito mais acessível e atrativo para agricultores e cooperativas. Benefícios para agricultores familiares e cooperativas O Crédito Solar no Campo vai muito além da simples geração de energia: Redução dos custos de produção: com energia própria, o agricultor gasta menos em eletricidade. Formação de cooperativas de energia: produtores poderão se unir e compartilhar usinas, ampliando a força coletiva. Diversificação da renda: a economia gerada com energia pode ser reinvestida na produção agrícola. Democratização da energia renovável: torna o acesso ao solar mais justo e acessível. Fortalecimento da sustentabilidade econômica: ao descentralizar a produção energética, agricultores ganham mais resiliência contra oscilações do mercado. O deputado Tatto destacou que essa medida é parte de uma estratégia de transição energética justa e inclusiva , com impactos diretos na autonomia regional e comunitária. Integração com programas agroflorestais e sustentabilidade O projeto não se limita à energia solar: ele se conecta com programas de preservação ambiental e agricultura sustentável, como: Prosaf (Programa de Sistemas Agroflorestais de Base Agroecológica): Restauração de áreas degradadas. Conservação da biodiversidade. Apoio a comunidades tradicionais e familiares. Programa Nacional de Florestas Produtivas: Recuperação produtiva de áreas degradadas. Oferta de crédito, assistência técnica e viveiros comunitários. Acesso a pagamentos por serviços ambientais. Essas iniciativas fortalecem o elo entre produção agrícola, sustentabilidade e inovação energética, colocando o Brasil como referência em bioeconomia e transição verde. Desafios, trâmite legislativo e perspectivas futuras Apesar do potencial, o projeto ainda precisa: Ser aprovado no Senado Federal . Receber sanção presidencial. Passar pela regulamentação do CMN e dos bancos parceiros. Durante a votação, houve críticas sobre possíveis excessos na política pública ou riscos de desvio de foco. No entanto, defensores reforçam que essa medida é estratégica para modernizar o campo e reduzir a desigualdade energética. Se aprovado, o Crédito Solar no Campo pode se tornar um ponto de virada para cooperativas rurais, permitindo que elas liderem a geração distribuída de energia no Brasil. Perguntas Frequentes (FAQs) 1. O que é o Crédito Solar no Campo? É um projeto que destina R$ 400 milhões do FGO para financiar usinas solares cooperativas no meio rural. 2. Quem pode acessar o financiamento? Agricultores familiares e cooperativas rurais que utilizem energia para atividades agropecuárias. 3. Como funcionará o financiamento? O Pronaf será o principal canal de acesso ao crédito, com garantias do FGO. 4. Qual o prazo para utilização dos recursos? 18 meses após a sanção da lei. 5. Quais são os benefícios diretos para os agricultores? Redução de custos, maior autonomia, energia limpa e fortalecimento da produção cooperativa. 6. O projeto já está em vigor? Ainda não. Ele aguarda análise do Senado e sanção presidencial. A inovação tecnológica O Crédito Solar no Campo representa uma das iniciativas mais inovadoras e sustentáveis para a agricultura familiar no Brasil. Ele une energia renovável , práticas agroecológicas e fortalecimento cooperativo , ao mesmo tempo em que abre portas para desenvolvimento regional e autonomia produtiva. Com a aprovação no Senado, essa medida poderá transformar o campo brasileiro em um laboratório vivo da transição energética , colocando o agricultor familiar no centro da sustentabilidade e inovação. Para acompanhar a tramitação oficial do projeto, visite o Portal da Câmara dos Deputados. -- Fonte: https://www.comprerural.com/aprovado-projeto-que-destina-r-400-milhoes-para-agricultor-investir-em-energia-solar/
27 de agosto de 2025
O transporte de animais vivos é um elo crucial da cadeia produtiva da pecuária brasileira. Recentemente, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) anunciou novas regras para essa atividade, trazendo mudanças profundas tanto para pecuaristas quanto para transportadores. Essas alterações buscam elevar os padrões de bem-estar animal , aumentar a segurança logística e alinhar o Brasil às exigências internacionais. No entanto, como toda mudança regulatória, também traz custos adicionais e desafios operacionais que podem impactar a rentabilidade, especialmente para pequenos e médios produtores. Neste artigo, vamos explorar o que motivou essas mudanças, os impactos na prática, os custos envolvidos e as oportunidades que surgem para o setor da pecuária nacional. O que motivou as mudanças nas regras Alinhamento às boas práticas internacionais O Brasil é um dos maiores exportadores de carne bovina, suína e de frango do mundo. Para manter sua competitividade, precisa se adequar a padrões cada vez mais exigentes em sustentabilidade, rastreabilidade e bem-estar animal. Países da União Europeia e da Ásia já possuem regras rigorosas, e o alinhamento do Brasil é estratégico para manter o acesso a esses mercados. Relação entre transporte adequado e qualidade da carne Diversos estudos comprovam que o manejo inadequado durante o transporte causa estresse, perdas de peso, contusões e até mortalidade. Esses fatores afetam diretamente a qualidade final da carne e, consequentemente, a rentabilidade da cadeia. O governo decidiu, então, estabelecer regras mais claras sobre tempo máximo de viagem, veículos adaptados e documentação obrigatória. Impactos no bem-estar e na segurança animal Limites de tempo e paradas obrigatórias Uma das principais mudanças é a definição de tempo máximo de transporte . Agora, os caminhões precisam realizar paradas estratégicas para descanso, hidratação e alimentação dos animais. Redução de mortalidade e estresse animal Essas medidas ajudam a reduzir a mortalidade, o estresse e as contusões, além de preservar o desempenho zootécnico dos rebanhos. Competitividade internacional com foco em bem-estar No mercado global, o bem-estar animal é cada vez mais valorizado. Isso significa que o Brasil, ao implementar regras mais rigorosas, pode ganhar espaço em mercados premium , onde consumidores pagam mais por carne certificada e produzida de forma sustentável. Custos adicionais para os pecuaristas Adaptações obrigatórias nos veículos Os veículos precisarão de ventilação adequada, divisórias internas, pisos antiderrapantes e monitoramento. Essa adaptação representa um custo elevado, principalmente para pequenos transportadores. Treinamento e mão de obra especializada Motoristas e auxiliares deverão receber capacitação específica sobre manejo e bem-estar animal. Esse investimento em treinamento eleva os custos fixos, mas aumenta a segurança e eficiência . Peso financeiro para pequenos e médios produtores Grandes grupos pecuaristas têm maior facilidade de adaptação, mas os pequenos e médios produtores podem sentir forte impacto financeiro, com risco de repassar os custos ao preço final da carne. Adaptação da logística e da infraestrutura Frigoríficos e pontos de parada adaptados Frigoríficos e fazendas precisarão estar preparados com áreas de descanso e abastecimento . Isso pode estimular a criação de novos polos logísticos ao longo das principais rotas de transporte. Reorganização de rotas e parcerias logísticas Para reduzir custos, muitos produtores poderão firmar parcerias com transportadoras especializadas , revisar rotas e investir em planejamento logístico mais eficiente . Perspectivas e oportunidades para o setor Ganhos de imagem e acesso a novos mercados Apesar dos custos iniciais, a adaptação às novas normas pode reforçar a imagem do Brasil como exportador de carne sustentável . Isso abre portas em mercados exigentes e pode elevar a valorização da carne brasileira. Certificações, selos de qualidade e diferenciação Produtores que adotarem as normas mais rapidamente podem obter selos de bem-estar animal , certificações internacionais e contratos exclusivos com compradores premium. FAQ – Perguntas Frequentes 1. Quando as novas regras para transporte de animais entram em vigor? As normas já foram publicadas pelo MAPA e terão prazos escalonados para adaptação. 2. Quais os principais custos de adequação? Adaptação de veículos, treinamento de motoristas e ajustes na logística são os principais pontos de custo. 3. Essas regras valem para todos os tipos de animais? Sim, as normas abrangem bovinos, suínos, aves e outros animais de produção. 4. Como os frigoríficos devem se preparar? Com áreas de parada, estrutura de descanso e procedimentos alinhados às exigências de bem-estar animal. 5. O que muda para os exportadores de carne? Eles ganham mais competitividade em mercados exigentes, especialmente Europa e Ásia. 6. Pequenos produtores terão apoio financeiro? Ainda não há definição oficial, mas sindicatos e associações já discutem propostas de incentivos. O futuro da pecuária frente às novas regras As novas regras para transporte de animais representam um marco para a pecuária brasileira. Embora tragam custos e desafios imediatos , elas também abrem portas para mercados mais exigentes, agregam valor à carne brasileira e promovem um futuro mais sustentável. Produtores que se anteciparem às mudanças terão vantagem competitiva e poderão se destacar com certificações e parcerias comerciais estratégicas. Para mais informações oficiais, acesse o site do MAPA – Ministério da Agricultura e Pecuária -- Fonte: https://www.comprerural.com/novas-regras-para-o-transporte-de-animais-deve-custar-mais-aos-pecuaristas-veja-o-que-mudou/
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