Estação de Monta em Equínos, como funciona?

December 29, 2023

1. Estação de Monta

2. Biotecnicas da Reprodução

3. A Inseminação Artificial (I.A)

4. Transferência de Embriões (TE)

5. A fertilização in vitro (FIV)

6. Como a Agros pode te ajudar?


1. Estação de Monta


Você já ouviu falar sobre estação de monta?


Você sabia que o fotoperíodo influencia no período reprodutivo das éguas?


Neste conteúdo, descubra o que é a estação de monta e como as estações do ano podem influenciar na reprodução equina. 


A estação de monta equina é o período do ano em que as éguas manifestam o cio e estão aptas a ser cobertas. Ela ocorre entre os meses de agosto e fevereiro, primavera e verão, quando os dias são mais longos. Pois as éguas são considerado poliéstricas estacionionais, ou seja seu ciclo reprodutivo ocorre em período com maior luminosidade solar ou luminosidade artificial. Esse ciclo estimula a produção hormonal reprodutivo e consequentemente a indução do cio nas éguas.


Neste período as éguas estabelece seu comportamento de cio para se reproduzirem. Os principais sinais são ter receptividade ao macho; aumento da frequência de micção; urina com odor caraterístico; calda elevada e exposição do clitóris; vulva edemaciada e relinchos. Para garantir uma estação de monta bem-sucedida, é importante que os criadores tomem alguns cuidados, como realizar exames de saúde nos animais, para garantir que eles estão aptos à reprodução (Biotecnologias reprodutivas); alimentar os animais de forma adequada, proporcionando uma dieta balanceada e rica em nutrientes (Nutrição adequada); manter os animais em boas condições de higiene e conforto; monitorar o cio das éguas, para identificar o momento ideal para a cobertura.


A estação de monta é uma etapa importante na criação de equinos, pois é o momento em que os novos potros são gerados. Por isso, é importante que os criadores estejam preparados para garantir o sucesso desse período que ocorre só em uma época do ano.


2. Biotecnias da Reprodução 


O objetivo da reprodução equina é produzir animais geneticamente superiores. Além da monta natural temos a monta natural forçada que é quando tem a interferência do homem. Depois veio o avança cientifico o qual se fez necessário a incorporação de novas biotecnologias para acelerar e facilitar o melhoramento genético. Técnicas de reprodução assistida como: a inseminação artificial, congelação de sêmen e embriões, transferência de embriões (T.E.), transferência de oócito (T.O), fertilização in vitro (F.I.V.), inseminação intracitoplasmática (I.C.I.S.) e transferência de gametas intrafalopiana (G.I.F.T.), tem despertado grande interesse entre criadores e associações de criadores de Equinos.


3. Inseminação Artificial


A Inseminação Artificial (I.A), compõe-se em seguida da aquisição do sêmen, o qual é depositado no interior do trato genital (útero) da fêmea a ser inseminada. A técnica tem sido utilizada para aumentar o número de indivíduos obtidos de um determinado garanhão. Além disso temos a possibilidade de transportar o sêmen, evitando assim os riscos físicos, sanitário no transporte das éguas conseguimos disseminar mais a genética de um animal levando a longa extensão geográfica.


Dentre as técnicas de I.A. temos a possibilidade da utilização de sêmen fresco (consiste na I.A. imediatamente após a colheita do sêmen), sêmen refrigerado (sêmen armazenado por um tempo de 24 a 48h a uma temperatura entre 50 C e 150 C) e sêmen congelado (sêmen armazenado por tempo indeterminado a uma temperatura de –1960 C). Pesquisas sobre as técnicas adequadas para preservação e armazenamento de sêmen são importante na Reprodução Animal, já que possibilitam potencializar o aproveitamento de animais de alto potencial genético, assim como, permiti a preservação por tempo indeterminado do patrimônio genético de animais que possam vir a falecer. Podemos importar o sêmen possibilitando assim o aceleramento do ganho genético de um determinado local através do transporte de sêmens congelados de garanhões de alto valor genético com padrões de outros países.


Portanto temos que ressaltar que existem fatores limitantes ao uso rotineiro do sêmen congelado em criatórios de cavalos, sendo que o principal fator, está relacionado a própria espécie, onde, uma grande parcela dos garanhões apresentam características de sêmen pós-descongelamento inadequadas para o uso. Em particular as raças nacionais, Mangalarga e Mangalarga Marchador, são menos resistentes ao processo de congelação. 


Contudo a principais vantagens da inseminação artificial estão o melhoramento genético; a preservação da linhagem; menor desgaste dos garanhões; prevenção de doenças sexualmente transmissíveis; aumento do desempenho do rebanho; facilitação do cruzamento entre raças e aumento da lucratividade.


4. Transferência de Embriões

 

A Transferência de Embriões (TE) veio para o Brasil através do médico veterinário João Junqueira Fleury em 1986 em comercial para equinos. Uma recente normativa da raça Quarto de Milha que permite o aumento do número de embriões por doadora, certamente provocará um aumento significativo destes números no Brasil. No Brasil existe uma grande variedade de raças que utilizam a técnica, as que mais utilizam atualmente são as raças Mangalarga Marchador, Campolina, Quarto de Milha e Mangalarga Paulista. Entre as principais vantagens da transferência de embrião estão produzir um maior número de potros com características superiores; garantir que uma égua atleta não precise se afastar de suas atividades, mantendo sua linhagem e desempenhando suas funções; essa é uma técnica lucrativa, uma vez que permite aumentar o número de nascimento de potros geneticamente melhorados a partir de uma mesma doadora 


Transferência de Embriões são realizadas em sua maioria em estruturas montadas no próprio Haras do criador, porém, assim como qualquer outra biotecnologia reprodutiva, apresenta aplicações e limitações. A principal limitação desta técnica diz respeito a eficiência do programa. Em função da dificuldade em superovular éguas a eficiência de programas de TE nesta espécie é muito baixa, sendo necessário dois a três ciclos para se obter uma gestação, consequentemente os custos para a produção de um potro proveniente de TE são bastante elevados.


Comparado com a congelação convencional, a vitrificação reduz significativamente o tempo de manipulação e os custos dos equipamentos envolvidos no processo de criopreservação por não ser necessário de máquinas que controlem a curva de congelação


5. Produção “in-vitro” de embriões


A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica que permite a produção de embriões em laboratório. No entanto, em equinos, essa técnica ainda é pouco desenvolvida, quando comparada a outras espécies domésticas. Os principais desafios para a aplicação da FIV em equinos são a maturação dos oócitos (óvulos) in vitro é difícil e os resultados são ruins. Os embriões equinos são sensíveis a alterações ambientais e não se desenvolvem bem em laboratório. Por conta desses desafios, a FIV só foi utilizada com sucesso em equinos em um pequeno número de casos, envolvendo a fertilização de oócitos maturados in vivo ou a transferência de oócitos de uma égua para outra. A transferência de oócitos (TO) é uma técnica que tem sido utilizada com mais sucesso em equinos. Nessa técnica, oócitos maduros são coletados de uma égua doadora e transferidos para o oviduto de uma égua receptora, que é então inseminada artificialmente. A TO tem sido utilizada para obter embriões de éguas que não conseguem produzir embriões naturalmente, como éguas idosas ou com problemas reprodutivos. No entanto, a TO também apresenta limitações, pois os oócitos de éguas idosas têm menor fertilidade. 


A clonagem animal é outra técnica que tem potencial para ser utilizada na reprodução de equinos. A clonagem permite produzir animais geneticamente idênticos a um indivíduo de valor genético. No Brasil, um projeto financiado pela FAPESP está sendo desenvolvido para produzir clones equinos. O objetivo desse projeto é produzir clones de garanhões de alto valor genético, que possam ser utilizados na reprodução equina. Contudo, a FIV e a TO são duas técnicas que têm potencial para ser utilizadas na reprodução de equinos. No entanto, ambas as técnicas ainda apresentam desafios que precisam ser superados para que possam ser utilizadas de forma rotineira.


6. Como a Agros pode te ajudar ?


A Agros Nutrition tem em sua linha um suplementação nutricional EquiPrime o qual é importante para os equinos na época de monta por vários motivos. Os equinos em reprodução precisam de uma dieta equilibrada e balanceada para manter a saúde e o bem-estar. O EquiPrime ajuda a garantir que os animais recebam aminoácidos e minerais que precisam nessa fase. Traz uma melhoria da fertilidade, aumentando as chances de concepção. É um suplemento de fácil aplicação o que faz com que tenha uma redução do estresse. O estresse pode prejudicar a fertilidade dos equinos e a produção de leite. A suplementação com EquiPrime pode ajudar a reduzir o estresse, aumentando as chances de concepção. 


Os aminoácidos que tem na formulação do EquiPrime são essenciais para a produção de hormônios sexuais, que são necessários para a reprodução. Além de fazer um papel considerável na produção de leite, que é para a nutrição de potros recém-nascidos. Já os minerais de sua composição são importantes para a produção de hormônios e para a saúde geral do sistema reprodutivo. A suplementação nutricional pode ser uma ferramenta importante para melhorar a saúde e a fertilidade dos equinos na época de monta.


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Fontes:




Por Guilherme Sabadin 10 de dezembro de 2025
1. O impacto da nova medida no mercado do leite O setor leiteiro brasileiro é um dos pilares do agronegócio nacional, movimentando bilhões e sustentando milhares de famílias. No entanto, a volatilidade dos preços e a assimetria de informações entre produtores e indústrias sempre foram desafios críticos. Com o projeto aprovado , a comunicação de preços deixa de ser uma surpresa e passa a seguir um calendário fixo, permitindo que o produtor tenha tempo para comparar ofertas e ajustar sua produção , fortalecendo sua posição na negociação. 2. Entendendo o Projeto de Lei 293/25 O que diz o texto aprovado pela Comissão de Agricultura: O texto do PL 293/25 determina que todas as empresas que compram leite de produtores rurais informem, até o dia 25 de cada mês, o valor que será pago por litro no mês subsequente. Essa simples medida tem potencial para revolucionar o relacionamento entre indústria e produtor , estabelecendo uma base de confiança e previsibilidade . Objetivos centrais da proposta De acordo com a relatora Ana Paula Leão (PP-MG) , o principal objetivo é corrigir a desigualdade informacional que coloca o produtor em desvantagem. Em muitos casos, o produtor só sabe o preço depois da entrega ou no momento do pagamento , o que impede o planejamento adequado e compromete sua rentabilidade. 3. Transparência como base da nova proposta A assimetria de informações no setor leiteiro O setor enfrenta, há décadas, um problema estrutural: o produtor entrega seu produto sem saber quanto vai receber. Isso enfraquece sua capacidade de negociação e o torna refém de um sistema dominado por grandes indústrias. Como a medida beneficia o produtor rural Ao exigir que o preço seja divulgado com antecedência, o projeto dá poder ao produtor para comparar diferentes compradores, negociar melhores condições e organizar sua produção de forma estratégica. Além disso, promove a concorrência leal entre laticínios, forçando maior transparência no mercado. A importância do dia 25 como marco para divulgação do preço A escolha da data não é aleatória. O dia 25 permite que o produtor tenha pelo menos cinco dias úteis para analisar o cenário e planejar suas decisões. Isso contribui para um ciclo de produção mais estável e previsível. 4. Penalidades para quem descumprir a regra Multas e reincidências: entenda os percentuais O projeto prevê multas progressivas para laticínios que não cumprirem a obrigação: Primeira infração: multa de até 1% do faturamento, limitada a R$ 50 mil; Reincidência em 24 meses: multa de até 2%, com teto de R$ 200 mil; Reincidência grave: até 3%, chegando a R$ 500 mil. Esses valores foram pensados para desestimular o descumprimento e reforçar o compromisso das indústrias com a transparência. Destinação dos recursos arrecadados Os valores das multas serão aplicados em programas de melhoria da qualidade do leite, aumento da produtividade e combate a doenças como brucelose e tuberculose bovina — reforçando o caráter coletivo e sustentável da proposta. 5. Impactos esperados para produtores e indústrias A aprovação do Projeto de Lei 293/25 promete transformar profundamente as dinâmicas de negociação entre produtores rurais e indústrias de laticínios. A medida traz previsibilidade financeira, transparência comercial e estabilidade econômica para um dos setores mais sensíveis do agronegócio brasileiro. Previsibilidade financeira e planejamento produtivo Ao saber com antecedência o valor que receberá pelo litro de leite, o produtor passa a planejar melhor seus custos e investimentos. Isso inclui o manejo da alimentação do rebanho, a compra de insumos e a manutenção de equipamentos. A previsibilidade também ajuda na gestão de fluxo de caixa, permitindo que o produtor rural organize seus compromissos financeiros de forma mais eficiente. Esse novo cenário tende a reduzir a inadimplência, estimular o crédito agrícola e fortalecer a confiança entre produtores e instituições financeiras, que passam a operar em um ambiente mais previsível. Relações mais equilibradas entre produtores e laticínios Com a obrigatoriedade da divulgação do preço, os produtores não estarão mais à mercê da boa vontade das indústrias. Isso cria um ambiente de negócios mais justo, no qual a concorrência se baseia em critérios transparentes. As indústrias, por sua vez, também ganham com a medida, já que a previsibilidade reduz conflitos e melhora o relacionamento com os fornecedores. Efeitos econômicos e sociais no médio prazo A médio e longo prazo, o setor leiteiro deve observar maior profissionalização, melhor gestão de contratos e aumento da competitividade. O fortalecimento do produtor rural contribui para manter o campo produtivo, evitando o êxodo rural e estimulando o desenvolvimento de pequenas comunidades agrícolas. 6. Próximos passos: tramitação e possíveis ajustes na lei Caminho até a sanção presidencial Embora já tenha sido aprovado na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, o Projeto de Lei 293/25 ainda precisa passar por outras etapas. A proposta seguirá para análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Se aprovada, será levada ao plenário da Câmara dos Deputados e, posteriormente, ao Senado Federal. Somente após essa tramitação completa poderá ser sancionada pela Presidência da República e, então, virar lei. Sugestões e desafios para regulamentação futura Entre os pontos que ainda geram debate, está a definição dos critérios para o preço mais alto de mercado, garantindo que pequenos produtores não fiquem de fora dos benefícios da norma. Além disso, será necessário definir como se dará a fiscalização efetiva, especialmente em regiões de difícil acesso, onde o monitoramento é mais complexo. 7. O papel da tecnologia e da informação na cadeia do leite Plataformas digitais e transparência de preços Com o avanço tecnológico, diversas plataformas digitais já permitem o acompanhamento de cotações agrícolas em tempo real. A nova lei pode incentivar o desenvolvimento de sistemas públicos ou privados de divulgação de preços do leite, garantindo acesso fácil e gratuito às informações. Essas plataformas podem funcionar como um mercado transparente e democrático, onde produtores de diferentes regiões têm acesso aos mesmos dados e oportunidades. Boas práticas para gestão de contratos e negociações Além da divulgação do preço, é essencial que produtores adotem ferramentas de gestão financeira e de contratos, armazenando digitalmente comprovantes, acordos e comunicações com os laticínios. Essas boas práticas fortalecem o compliance rural, reduzem riscos jurídicos e garantem mais segurança nas relações comerciais. 8. Exemplos internacionais de políticas semelhantes Experiências na União Europeia e América Latina Na União Europeia, especialmente na França e na Espanha, políticas semelhantes já exigem que indústrias de laticínios divulguem contratos de compra com preços pré-definidos. Isso trouxe estabilidade e maior competitividade ao setor, além de evitar guerras de preços prejudiciais aos pequenos produtores. Na América Latina, países como Uruguai e Argentina também adotaram modelos de divulgação antecipada de preços, com resultados positivos em transparência e previsibilidade. O que o Brasil pode aprender com esses modelos O Brasil pode se inspirar nesses exemplos para adotar uma política de longo prazo, combinando legislação, tecnologia e educação financeira rural. O caminho para um mercado de leite mais justo e sustentável passa pela união de esforços entre governo, cooperativas e produtores individuais. 9. Transparência como caminho para um mercado mais justo O Projeto aprovado que obriga laticínios a informar preço do leite com antecedência é um passo importante para tornar o setor leiteiro brasileiro mais transparente, previsível e equilibrado. Com regras claras e penalidades efetivas, o país avança rumo a um modelo mais profissional e sustentável, onde produtores e indústrias caminham lado a lado em prol do desenvolvimento rural. A transparência, portanto, não é apenas uma exigência legal — é um instrumento de justiça econômica, essencial para garantir que o produtor seja respeitado e valorizado pelo papel fundamental que desempenha na alimentação de milhões de brasileiros. 10. Perguntas frequentes (FAQ) O que exatamente o projeto exige dos laticínios? O PL 293/25 determina que as indústrias informem até o dia 25 de cada mês o preço que pagarão por litro de leite no mês seguinte. Quem será responsável por fiscalizar o cumprimento da lei? A fiscalização deve ser feita por órgãos do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e pelas agências estaduais de defesa agropecuária. O que acontece se o laticínio não divulgar o preço no prazo? A empresa poderá receber multas que variam de 1% a 3% do faturamento, com limites de até R$ 500 mil, dependendo da reincidência. Como o produtor será informado sobre o preço? O texto prevê que o valor seja comunicado por meios eletrônicos, plataformas digitais ou aviso direto, assegurando transparência. Os pequenos produtores também serão beneficiados? Sim. O objetivo principal é proteger os pequenos e médios produtores, que são os mais afetados pela falta de previsibilidade. Quando a medida começará a valer? Após aprovação no Senado e sanção presidencial, o governo deverá publicar um decreto regulamentador definindo o prazo de entrada em vigor. Fonte: Compre Rural
Por Guilherme Sabadin 8 de dezembro de 2025
1. A nova narrativa do agro na COP30: protagonista da sustentabilidade O reencontro do Brasil com o mundo no palco climático: Belém, palco da COP30, foi também o símbolo de um reencontro entre o Brasil e o mundo, entre o agro e a agenda climática. Ali, no Fórum Planeta Campo, empresários, produtores e líderes do setor apresentaram uma mensagem clara: é possível produzir mais, emitindo menos. O CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, foi enfático: “O desafio não é escolher entre alimentar o mundo e preservar o planeta — é aprender a fazer as duas coisas ao mesmo tempo.” Essa frase sintetiza o espírito da nova era do agro brasileiro. O Fórum Planeta Campo e o destaque da pecuária responsável: Durante o fórum, exemplos práticos mostraram como o setor pecuário vem inovando: manejo sustentável de pastagens, integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), redução do uso de insumos e rastreabilidade animal são agora pilares da transformação. A pecuária sustentável deixou de ser exceção — tornou-se o novo padrão. 2. O equilíbrio entre produtividade e responsabilidade Transferindo tecnologia e conhecimento aos pequenos e médios produtores Essa democratização da inovação é essencial. Programas de assistência técnica e plataformas digitais estão permitindo que produtores de menor porte aumentem a eficiência alimentar, otimizem recursos hídricos e capturem mais carbono no solo. E é aqui que empresas como a Agros Nutrition desempenham papel vital — levando soluções nutricionais inteligentes que reduzem emissões de metano e melhoram o desempenho animal. 3. Rastreabilidade e credibilidade Blockchain e monitoramento ambiental: do pasto ao prato: A rastreabilidade deixou de ser tendência para se tornar condição de competitividade internacional. Empresas do setor, como a JBS, implementaram plataformas baseadas em blockchain que permitem rastrear cada animal desde o nascimento até o ponto de venda, garantindo transparência e conformidade ambiental. Esse avanço reforça a credibilidade do agro brasileiro em mercados que exigem comprovação de práticas sustentáveis, especialmente na Europa e nos Estados Unidos. “Escritórios Verdes” e a orientação técnica para a regularização ambiental: Iniciativas como os Escritórios Verdes — centros de apoio a pecuaristas que buscam eficiência produtiva e adequação ambiental — exemplificam como o agro está se reinventando. Esses espaços ajudam produtores a entender legislações, recuperar áreas degradadas e implantar sistemas de rastreabilidade — transformando sustentabilidade em oportunidade. 4. Práticas sustentáveis que o mundo precisa conhecer Pecuária de baixo carbono: tecnologias e cases de sucesso: A pecuária de baixo carbono já é uma realidade palpável no Brasil. Sistemas como Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), pastejo rotacionado e o uso de biofertilizantes estão reduzindo drasticamente a pegada ambiental do setor. Essas práticas permitem maior absorção de carbono no solo, reduzem erosão e melhoram a qualidade da pastagem, tornando o ambiente mais resiliente às mudanças climáticas. Um exemplo emblemático vem de fazendas no Mato Grosso e Goiás, onde a combinação de suplementação nutricional balanceada e gestão eficiente do rebanho reduziu as emissões de metano em até 30%. Esse tipo de resultado mostra que sustentabilidade e rentabilidade podem caminhar lado a lado — e que a inovação é a ponte entre esses dois mundos. Como o Brasil está liderando com dados e resultados reais: O Brasil tem se destacado como um dos únicos países com metodologias próprias e certificadas de cálculo de emissões e sequestro de carbono na pecuária. Programas como o ABC+ (Agricultura de Baixo Carbono), do Ministério da Agricultura, e o CAR (Cadastro Ambiental Rural) consolidam a base científica e legal para medir, monitorar e comprovar resultados. Em resumo, o agro brasileiro está provando com dados o que o mundo ainda discute em teoria. 5. Financiamento verde e inclusão produtiva: o desafio da pequena escala Recompensar quem produz certo: créditos de carbono e novos mercados: Um dos pontos mais discutidos na COP30 foi a necessidade de mecanismos econômicos que valorizem quem adota práticas sustentáveis. Como ressaltou Jai Shroff, CEO global da UPL, “os produtores brasileiros estão entre os mais sustentáveis do mundo, mas raramente são recompensados por isso”. Essa lacuna começa a ser preenchida com o avanço dos mercados de créditos de carbono, que permitem transformar a redução de emissões em receita adicional. Hoje, iniciativas privadas e públicas buscam certificar propriedades rurais de baixa emissão, abrindo portas para exportações premium e acordos internacionais. O resultado? Um círculo virtuoso, em que produzir com responsabilidade se torna também uma decisão economicamente vantajosa. Fortalecendo a resiliência do pequeno produtor rural: O pequeno pecuarista é, muitas vezes, o mais afetado pelas mudanças climáticas — e o menos preparado para enfrentá-las. Por isso, a inclusão produtiva e o apoio técnico-financeiro são essenciais. Programas de capacitação, crédito acessível e parcerias com cooperativas têm ajudado esses produtores a adotar tecnologias limpas, melhorar a nutrição animal e aumentar sua competitividade. 6. O reconhecimento internacional do agro brasileiro O novo olhar sobre o Brasil: Durante a COP30, Jai Shroff, CEO da UPL, destacou que os produtores brasileiros “estão entre os que mais aplicam práticas sustentáveis no planeta”. Essa fala ecoou entre os representantes de diversos países, que começaram a enxergar o agro brasileiro com mais respeito e curiosidade. De fato, o Brasil é hoje um dos poucos países que consegue produzir alimentos em larga escala, preservando mais de 60% do território com vegetação nativa. O caminho para consolidar a credibilidade global do agro nacional: Para que essa imagem positiva se consolide, o Brasil precisa continuar investindo em transparência, dados e educação ambiental. Mostrar resultados concretos — seja por meio de plataformas digitais, certificações internacionais ou estudos científicos — é a melhor resposta a narrativas negativas. O agro moderno não se esconde: ele abre as porteiras para o mundo ver o que está fazendo. 7. O futuro verde da pecuária O futuro da pecuária sustentável passa pelo conhecimento: Investir em educação técnica, extensão rural e capacitação digital é o que permitirá acelerar a transição climática no campo. As novas gerações de produtores já enxergam a sustentabilidade não como um desafio, mas como uma oportunidade de protagonismo global. O papel das parcerias público-privadas na transição climática: Nenhum ator — público ou privado — conseguirá transformar o setor sozinho. As parcerias entre governo, empresas e universidades têm se mostrado fundamentais para criar soluções escaláveis e mensuráveis. Da pesquisa em nutrição animal à certificação de carbono, a colaboração é a nova base do progresso agroambiental. 8. O agro como protagonista da transformação sustentável O que a COP30 revelou ao mundo é que o agro brasileiro não foge do debate climático — ele o lidera. A pecuária sustentável está mostrando que é possível equilibrar produtividade, bem-estar animal e redução de emissões, tudo com base em ciência e inovação. Empresas como a Agros Nutrition provam que sustentabilidade não é discurso: é prática diária, feita no campo, com resultados mensuráveis. O futuro do planeta passa pelo campo — e o Brasil está pronto para mostrar que produzir e preservar podem andar de mãos dadas. Perguntas Frequentes (FAQ) O agro é realmente parte da solução climática? Sim. A agricultura e a pecuária brasileiras são hoje parte essencial das estratégias globais de mitigação climática, graças ao uso de tecnologias regenerativas, manejo sustentável e sequestro de carbono no solo. O que é pecuária de baixo carbono? É o modelo de produção que busca reduzir emissões de gases de efeito estufa por meio de práticas como nutrição balanceada, manejo de pastagens, recuperação de áreas degradadas e integração lavoura-pecuária-floresta. Como funciona a rastreabilidade via blockchain no campo? O blockchain permite registrar todas as etapas da cadeia produtiva de forma segura e transparente — desde o nascimento do animal até o ponto de venda — garantindo conformidade ambiental e origem certificada. O pequeno produtor pode ser sustentável e competitivo? Sim. Com acesso à assistência técnica e tecnologia adequada, pequenos produtores conseguem aumentar produtividade, reduzir custos e acessar mercados verdes, tornando-se protagonistas da transição climática. Quais tecnologias ajudam a reduzir emissões na pecuária? Nutrição de precisão, suplementos alimentares, biotecnologia, ILPF, energia renovável e monitoramento digital são algumas das principais ferramentas que tornam o rebanho mais eficiente e menos emissor. O que torna o agro brasileiro referência mundial em sustentabilidade? O Brasil combina alta produtividade com preservação ambiental, mantendo mais de 60% do território conservado e adotando metodologias certificadas de rastreabilidade e mitigação de carbono. Fonte: Canal Rural
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