1-    Cenário produtivo nacional

2-   Caracterização da produção

3-   O Nordeste surpreende

4-   Desafios

1. Cenário produtivo nacional

Não é de hoje que as regiões Sul e Sudeste protagonizam o cenário leiteiro nacional, tendo participação marcante na produção leiteira. No entanto, nos anos passados o centro-oeste figurava como terceira grande força, mesmo estando dividido com as grandes produções agrícolas e pecuária de corte. Porém, ao final de 2022, com o avanço da tecnificação, o Nordeste passou a figurar nesta terceira colocação, trazendo grandes perspectivas de crescimento para o setor na região.

2. Caracterização da produção

A contabilização da produção leiteira no Brasil, é dividida em dois grandes grupos, leite formal, destinado a indústria e leite informal, destinado a produção caseira de queijos e outros derivados do leite. Se pegarmos o total produzido, o nordeste possui grande destaque em volume de leite com cerca de 16% da produção brasileira, a frente de regiões como Centro-oeste (11%) e Norte (5%). Em contrapartida, apenas 32% do volume de leite produzido no Nordeste é destinado a captação formal, o que é um valor baixo em comparação com as outras 4 regiões do Brasil que possuem média de 69% de captação formal.

3. O Nordeste surpreende

Apesar da pouca captação de leite formal, a região obteve um aumento de produção surpreendente nos últimos dois anos, enquanto todas as outras registraram negativas na taxa de crescimento, o Nordeste foi o que mais cresceu, sendo a única com taxa positiva. Resultado de um processo de tecnificação e refinamento produtivo, no âmbito da nutrição, manejo e genética. Esta escalada produtiva é vagarosa, e poderá no futuro mudar a dinâmica leiteira no país devido ao grande potencial da região. Está é uma temática que não passa desapercebido pelo radar das grandes indústrias, que cada vez mais, buscam a aproximar-se da região vislumbrando grandes perspectivas de crescimento.

4. Desafios

Com o crescimento da produção, crescem também os desafios, ainda mais para o próximo ano de 2024, que sofrerá com fortes temperaturas e escassez de água em razão do fenômeno climático El Niño. Para estes desafios, a Agros conta com soluções técnicas, pondo a mais alta tecnologia a serviço do produtor

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Fontes: https://www.milkpoint.com.br/noticias-e-mercado/panorama-mercado/nordeste-a-principal-regiao-de-crescimento-do-leite-brasileiro-235781/