Preço da Soja Reage e Expecativas para a Safra Surpreendem

October 31, 2023

Flutuação do dólar traz esperanças ao produtor do sul, junto de projeções de safra 16% melhor que 22/23 




  1. Introdução 
  2. Soja reage no Brasil 
  3. Produção de Algas Marinhas para uso na Agricultura 
  4. O segredo está na raiz! 
  5. Tecnologia Agros 


1. Introdução:


O mercado da soja tem toda uma economia que circula dentro de seus próprios valores, pois desde que virou commodity ganhou um valor muito grande, tornando-se moeda de troca entre produtor, comprador e mediador. Assim, as flutuações no preço tendem a afetar diversas cadeias relacionadas ao cultivo de soja, desde adubação de base, defensivos e adubação de cobertura, até suplementação de micronutrientes, indústrias de beneficiamento e relação com mercado importador. 


Deste modo, qualquer oscilação positiva traz consigo um ar de melhora nas condições de negociação no mercado. Aliado a isso, estudos apontam avanços frente a última safra, que já foi uma safra recorde. Estes fatores combinados fazem aparecer um cenário positivo, frente aos períodos de desconfiança que a confirmação do El Niño trouxe. 


2. Soja reage no Sul:


Na última sexta-feira (27/10) o mercado brasileiro de soja trabalhou com preços mais altos e estáveis, atrelados principalmente a ganhos na Bolsa de Chicago, que mesmo com oscilação do dólar, refletiu num cenário positivo para a commodity. As cotações que giravam por volta de R$ 127,00 a R$ 130,00, chegaram a mais de 140 reais em algumas regiões, atingindo o ápice no Porto de Rio Grande, com a saca a R$ 153,00.


A guinada positiva ocorreu concomitante a fatores de mercado como a alta consistente no petróleo, fatores técnicos na produção e a alta demanda pelos produtos da soja, sustentando assim o aumento. Ainda que a procura esteja sendo mais focada nos Estados Unidos, há um movimento natural que se espera de demanda e de mercado para a América do Sul, principalmente focada em Brasil e Argentina.


3. Próxima safra será 16% melhor que a última:


Aliado à reação do mercado, o cenário é ainda melhor quando se pensa na produção do Brasil. Estudos realizados pela Embrapa, trazem a coinoculação como uma ferramenta preponderante para o alcance de melhores resultados, trazendo uma série de benefícios para as plantas. 


Segundo a CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) a expectativa dos produtores brasileiros é de uma produção na ordem de 162 milhões de toneladas de soja na safra 23/24, representando um aumento de 4,8% em relação à anterior. Ainda a CONAB afirma que, através do uso da coinoculação, estes valores a mais podem mais que triplicar, para 16%, isto é, aproximadamente 574 kg/ha ou 9,5 sacas/ha.


4. O segredo está na raiz! 


Entre os inoculantes mais conhecidos e responsáveis por estes ganhos temos o Bradyrhizobium e Azospirillum microrganismos que auxiliam a soja nas suas atividades, principalmente na fixação de nitrogênio, além de ajudar em outras atividades do vegetal. A grande chave de seu funcionamento está na combinação em mais de um princípio, promovendo máximo resultado na FBN (Fixação Biológica de Nitrogênio) e também estimulando seu desenvolvimento radicular, aumentando a zona de absorção de nutrientes do solo, levando a ganhos na produtividade e mais rentabilidade para os agricultores. Aqui vale ressaltar que não apenas esses componentes são responsáveis pelo desenvolvimento radicular, mas enraizadores também tem papel em auxiliar em seu funcionamento. 


Liga-se esta coinoculação também a boa formação dos nódulos e crescimento com qualidade das raízes, gerando uma ótima condição de fixação de nitrogênio, capilaridade para absorção de água e nutrientes e sanidade adequada do sistema. Assim faz se possível a drástica diminuição do uso de fertilizantes químicos nitrogenados, reduzindo custo elevado no mercado internacional. 


O uso destes microrganismos otimiza os processos radicular e podem ser auxiliados por ferramentas que adicionem efeito sobre as raízes, com função de melhorar seu desenvolvimento e fixação, trabalhando para melhores respostas radiculares frente a estresses de origem biótica e abióticas. 


5. Tecnologia Agros 


Os fertilizantes especiais Agros estão diretamente relacionados a boa formação de raízes e as condições primárias para bom desenvolvimento e relação dos microrganismos supracitados com o vegetal. De modo geral, esses organominerais classe A têm se destacado cada vez mais na agricultura devido à sua capacidade de fornecer nutrientes essenciais às plantas, enquanto também melhoram a estrutura do solo. A tecnologia Agros é enriquecida com extrato de Ascophyllum nodosum de alta bioatividade e pureza, combinados com matéria orgânica, macro e micronutrientes e aminoácidos, que podem auxiliar os microrganismos fixadores no seu processo metabólico. 


Na busca em ampliar os horizontes da soja, as tecnologias Agros podem ser uma grande carta para a virada desta safra! Com um fertilizante especial de caráter inovador, há um potencial de ganhos ainda maiores relacionando a coinoculação com o tratamento de sementes, de solo e foliar da Agros. Vale salientar, que por serem produtos de origem vegetal, são altamente Eco-friendly e não prejudicam o ambiente de maneira alguma, tornando-se uma alternativa aos químicos previamente conhecido, conferindo seus efeitos de forma saudável e efetiva. 


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Fontes:


https://www.agrolink.com.br/noticias/soja-pode-produzir-16--mais_485002.html 

https://www.canalrural.com.br/agricultura/projeto-soja-brasil/soja-tem-precos-firmes-no-brasil-veja-as-cotacoes/ 



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Contexto e principais diretrizes do projeto Mecanismo de financiamento e papel do FGO Benefícios para agricultores familiares e cooperativas Integração com programas agroflorestais e sustentabilidade Desafios, trâmite legislativo e perspectivas futuras Perguntas Frequentes (FAQs) A inovação tecnológica O Crédito Solar no Campo é um marco para o fortalecimento da agricultura familiar no Brasil. Recentemente, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que destina R$ 400 milhões do Fundo Garantidor de Operações (FGO) para apoiar a instalação de usinas solares cooperativas em áreas rurais. A proposta, de autoria do deputado Pedro Uczai (PT-SC) e relatada por Nilto Tatto (PT-SP) , tem como objetivo democratizar o acesso à energia renovável, reduzir custos de produção e aumentar a autonomia dos agricultores. Se aprovado pelo Senado e sancionado pela Presidência, o programa pode transformar a matriz energética rural, colocando o agricultor familiar no centro da transição energética sustentável . Mecanismo de financiamento e papel do FGO O funcionamento do projeto é simples, mas altamente estratégico: Os R$ 400 milhões funcionarão como garantia para empréstimos destinados à construção de usinas solares cooperativas. Os recursos terão validade de 18 meses após a sanção da lei. O acesso ao crédito será feito por meio do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). A energia gerada deve ser usada exclusivamente para as atividades agropecuárias dos cooperados. As condições de prazos, juros e regras específicas serão definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Esse mecanismo é importante porque diminui o risco para os bancos, tornando o crédito mais acessível e atrativo para agricultores e cooperativas. Benefícios para agricultores familiares e cooperativas O Crédito Solar no Campo vai muito além da simples geração de energia: Redução dos custos de produção: com energia própria, o agricultor gasta menos em eletricidade. Formação de cooperativas de energia: produtores poderão se unir e compartilhar usinas, ampliando a força coletiva. Diversificação da renda: a economia gerada com energia pode ser reinvestida na produção agrícola. Democratização da energia renovável: torna o acesso ao solar mais justo e acessível. Fortalecimento da sustentabilidade econômica: ao descentralizar a produção energética, agricultores ganham mais resiliência contra oscilações do mercado. O deputado Tatto destacou que essa medida é parte de uma estratégia de transição energética justa e inclusiva , com impactos diretos na autonomia regional e comunitária. Integração com programas agroflorestais e sustentabilidade O projeto não se limita à energia solar: ele se conecta com programas de preservação ambiental e agricultura sustentável, como: Prosaf (Programa de Sistemas Agroflorestais de Base Agroecológica): Restauração de áreas degradadas. Conservação da biodiversidade. Apoio a comunidades tradicionais e familiares. Programa Nacional de Florestas Produtivas: Recuperação produtiva de áreas degradadas. Oferta de crédito, assistência técnica e viveiros comunitários. Acesso a pagamentos por serviços ambientais. Essas iniciativas fortalecem o elo entre produção agrícola, sustentabilidade e inovação energética, colocando o Brasil como referência em bioeconomia e transição verde. Desafios, trâmite legislativo e perspectivas futuras Apesar do potencial, o projeto ainda precisa: Ser aprovado no Senado Federal . Receber sanção presidencial. Passar pela regulamentação do CMN e dos bancos parceiros. Durante a votação, houve críticas sobre possíveis excessos na política pública ou riscos de desvio de foco. No entanto, defensores reforçam que essa medida é estratégica para modernizar o campo e reduzir a desigualdade energética. Se aprovado, o Crédito Solar no Campo pode se tornar um ponto de virada para cooperativas rurais, permitindo que elas liderem a geração distribuída de energia no Brasil. Perguntas Frequentes (FAQs) 1. O que é o Crédito Solar no Campo? É um projeto que destina R$ 400 milhões do FGO para financiar usinas solares cooperativas no meio rural. 2. Quem pode acessar o financiamento? Agricultores familiares e cooperativas rurais que utilizem energia para atividades agropecuárias. 3. Como funcionará o financiamento? O Pronaf será o principal canal de acesso ao crédito, com garantias do FGO. 4. Qual o prazo para utilização dos recursos? 18 meses após a sanção da lei. 5. Quais são os benefícios diretos para os agricultores? Redução de custos, maior autonomia, energia limpa e fortalecimento da produção cooperativa. 6. O projeto já está em vigor? Ainda não. Ele aguarda análise do Senado e sanção presidencial. A inovação tecnológica O Crédito Solar no Campo representa uma das iniciativas mais inovadoras e sustentáveis para a agricultura familiar no Brasil. Ele une energia renovável , práticas agroecológicas e fortalecimento cooperativo , ao mesmo tempo em que abre portas para desenvolvimento regional e autonomia produtiva. Com a aprovação no Senado, essa medida poderá transformar o campo brasileiro em um laboratório vivo da transição energética , colocando o agricultor familiar no centro da sustentabilidade e inovação. Para acompanhar a tramitação oficial do projeto, visite o Portal da Câmara dos Deputados. -- Fonte: https://www.comprerural.com/aprovado-projeto-que-destina-r-400-milhoes-para-agricultor-investir-em-energia-solar/
27 de agosto de 2025
O transporte de animais vivos é um elo crucial da cadeia produtiva da pecuária brasileira. Recentemente, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) anunciou novas regras para essa atividade, trazendo mudanças profundas tanto para pecuaristas quanto para transportadores. Essas alterações buscam elevar os padrões de bem-estar animal , aumentar a segurança logística e alinhar o Brasil às exigências internacionais. No entanto, como toda mudança regulatória, também traz custos adicionais e desafios operacionais que podem impactar a rentabilidade, especialmente para pequenos e médios produtores. Neste artigo, vamos explorar o que motivou essas mudanças, os impactos na prática, os custos envolvidos e as oportunidades que surgem para o setor da pecuária nacional. O que motivou as mudanças nas regras Alinhamento às boas práticas internacionais O Brasil é um dos maiores exportadores de carne bovina, suína e de frango do mundo. Para manter sua competitividade, precisa se adequar a padrões cada vez mais exigentes em sustentabilidade, rastreabilidade e bem-estar animal. Países da União Europeia e da Ásia já possuem regras rigorosas, e o alinhamento do Brasil é estratégico para manter o acesso a esses mercados. Relação entre transporte adequado e qualidade da carne Diversos estudos comprovam que o manejo inadequado durante o transporte causa estresse, perdas de peso, contusões e até mortalidade. Esses fatores afetam diretamente a qualidade final da carne e, consequentemente, a rentabilidade da cadeia. O governo decidiu, então, estabelecer regras mais claras sobre tempo máximo de viagem, veículos adaptados e documentação obrigatória. Impactos no bem-estar e na segurança animal Limites de tempo e paradas obrigatórias Uma das principais mudanças é a definição de tempo máximo de transporte . Agora, os caminhões precisam realizar paradas estratégicas para descanso, hidratação e alimentação dos animais. Redução de mortalidade e estresse animal Essas medidas ajudam a reduzir a mortalidade, o estresse e as contusões, além de preservar o desempenho zootécnico dos rebanhos. Competitividade internacional com foco em bem-estar No mercado global, o bem-estar animal é cada vez mais valorizado. Isso significa que o Brasil, ao implementar regras mais rigorosas, pode ganhar espaço em mercados premium , onde consumidores pagam mais por carne certificada e produzida de forma sustentável. Custos adicionais para os pecuaristas Adaptações obrigatórias nos veículos Os veículos precisarão de ventilação adequada, divisórias internas, pisos antiderrapantes e monitoramento. Essa adaptação representa um custo elevado, principalmente para pequenos transportadores. Treinamento e mão de obra especializada Motoristas e auxiliares deverão receber capacitação específica sobre manejo e bem-estar animal. Esse investimento em treinamento eleva os custos fixos, mas aumenta a segurança e eficiência . Peso financeiro para pequenos e médios produtores Grandes grupos pecuaristas têm maior facilidade de adaptação, mas os pequenos e médios produtores podem sentir forte impacto financeiro, com risco de repassar os custos ao preço final da carne. Adaptação da logística e da infraestrutura Frigoríficos e pontos de parada adaptados Frigoríficos e fazendas precisarão estar preparados com áreas de descanso e abastecimento . Isso pode estimular a criação de novos polos logísticos ao longo das principais rotas de transporte. Reorganização de rotas e parcerias logísticas Para reduzir custos, muitos produtores poderão firmar parcerias com transportadoras especializadas , revisar rotas e investir em planejamento logístico mais eficiente . Perspectivas e oportunidades para o setor Ganhos de imagem e acesso a novos mercados Apesar dos custos iniciais, a adaptação às novas normas pode reforçar a imagem do Brasil como exportador de carne sustentável . Isso abre portas em mercados exigentes e pode elevar a valorização da carne brasileira. Certificações, selos de qualidade e diferenciação Produtores que adotarem as normas mais rapidamente podem obter selos de bem-estar animal , certificações internacionais e contratos exclusivos com compradores premium. FAQ – Perguntas Frequentes 1. Quando as novas regras para transporte de animais entram em vigor? As normas já foram publicadas pelo MAPA e terão prazos escalonados para adaptação. 2. Quais os principais custos de adequação? Adaptação de veículos, treinamento de motoristas e ajustes na logística são os principais pontos de custo. 3. Essas regras valem para todos os tipos de animais? Sim, as normas abrangem bovinos, suínos, aves e outros animais de produção. 4. Como os frigoríficos devem se preparar? Com áreas de parada, estrutura de descanso e procedimentos alinhados às exigências de bem-estar animal. 5. O que muda para os exportadores de carne? Eles ganham mais competitividade em mercados exigentes, especialmente Europa e Ásia. 6. Pequenos produtores terão apoio financeiro? Ainda não há definição oficial, mas sindicatos e associações já discutem propostas de incentivos. O futuro da pecuária frente às novas regras As novas regras para transporte de animais representam um marco para a pecuária brasileira. Embora tragam custos e desafios imediatos , elas também abrem portas para mercados mais exigentes, agregam valor à carne brasileira e promovem um futuro mais sustentável. Produtores que se anteciparem às mudanças terão vantagem competitiva e poderão se destacar com certificações e parcerias comerciais estratégicas. Para mais informações oficiais, acesse o site do MAPA – Ministério da Agricultura e Pecuária -- Fonte: https://www.comprerural.com/novas-regras-para-o-transporte-de-animais-deve-custar-mais-aos-pecuaristas-veja-o-que-mudou/
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