Quebra na safra Argentina mais estoques menores nos EUA vão exigir indústrias trabalhando a pleno vapor no Brasil

January 25, 2023

Boa safra brasileira e quebras pelo mundo posicionam Brasil como grande exportador de soja no primeiro semestre de 2023.


1- Cenário mundial

2- Demanda chinesa

3- Oportunidade para o Brasil


1- Cenário Mundial


De acordo com o atual cenário, o mercado esperava para a safra brasileira era 153mi/t, enquanto se esperava um declínio para a Argentina, ou seja, uma safra caindo com relação ao último relatório. Já para a safra dos EUA, esperava-se um aumento mesmo que pequeno, de 500mi/t, e ocorreu o contrário, com redução na safra norte americana. 


Dessa forma, houve um baixo estoque nos Estados Unidos, ligado ao baixo desempenho de safra da Argentina, outro grande exportador. E quando se trata principalmente na redução desta segunda, o mercado já esperava baixas, mas o cenário foi ainda pior do que o esperado. Essas quebras nos outros dois grandes exportadores para o mercado mundial vão promover um aumento nos preços que variam entre R$ 14,50 e R$15,50 Buchel points, com possibilidade de correções nos preços.


Desta forma, com baixo estoque dos EUA, com um preço mais alto, ligado a uma safra Argentina de pouca expressão, abre-se espaço para outros países englobarem essa fatia de mercado.


2- Demanda chinesa


A China se preparou para importações até janeiro e não para os meses seguintes, isto é, nos meses seguintes um novo estoque terá que ser feito. Argentina seria maior fornecedora de farelo e óleo, mas com as baixas, o Brasil se posiciona como o fornecedor substituto devido a sua boa safra, gerando uma boa demanda de trabalho para as indústrias e para o sojicultor brasileiro, buscando suprir essa demanda chinesa. Os EUA não tendem a englobar essa fatia, apesar de seu bom rendimento de safra deste ano, por não possuem mais espaços para ampliar sua área plantada, bem como seu estoque está limitado.


As plantas industriais de soja serão excessivamente exigidas e para isso é preciso que estejam preparadas para esmagar soja de forma contínua até maio. Fato esse muito positivo, já que uma planta parada reflete em prejuízos incontáveis, pelo seu custo fixo por dia inativa, ou seja, sua atividade, comprando a soja, esmagando, vendendo farelo e óleo, gera o estímulo da atividade.


A demanda internacional, principalmente da China a partir de fevereiro, onde os estoques do país oriental diminuem, faz com que o segmento da soja necessite de trabalho incessante, tendo em vista que irá absorver fatias antes não captadas. Levando em consideração os preços praticados nos EUA, com pouco estoque, cabe ao Brasil ser o grande exportador do momento.


3- Oportunidade para o Brasil


Para manutenção das boas safras, o sojicultor brasileiro dependerá das condições climáticas, torcendo para que fevereiro não seja um mês chuvoso, visando não existir problemas de colheita e transporte da soja, teremos navios batendo nas portas do porto brasileiros.


“A China vai tentar comprar o mais cadenciadamente possível, mas os números mostram que ela está sendo robusta nas aquisições. O número de importação de 96 milhões somados, é muita soja que precisa ser comprada. Então, os dados estão mostrando que a China vai estar presente!” Ênio Fernandes, Consultor em Agronegócio.


Assim se espera que o produtor de soja do Brasil, assim como a indústria que o cerca, se preparem para botar o pé no acelerador e estejam preparados para suprir esta fatia do mercado que estará livre. Outro passo importante é se preparar para minimizar os fatores climáticos e seguir para o sucesso da safra.



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FONTE: 

https://www.noticiasagricolas.com.br/videos/soja/338497-quebra-na-safra-argentina-mais-estoques-menores-nos-eua-vao-exigir-industrias-trabalhando-a-pleno-vapor-no-brasil.html?utm_medium=Grupo&utm_source=Whatsapp#.Y8U6MBXMLIV 


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